Em épocas de chuvas, o caos toma conta das cidades, alagamentos, enchentes, inundações, causam danos físicos e materiais. O que não pensamos é o que podemos fazer para minimizar os efeitos das grandes chuvas começando pelas nossas edificações.
Imaginem uma área de 1000m² que antes possuía solo com gramíneas e espécies vegetais, onde antes a água da chuva penetrava e era absorvida pelo solo. Agora imaginem neste mesmo terreno tendo construída uma edificação com projeção horizontal de 750m2 sobre a área do terreno e mais uma calçada externa cobrindo o restante da área de 250m2. Pergunta: para onde vai a água que antes penetrava no solo e era absorvida naturalmente? Para a rua, para as galerias pluviais geralmente lotadas de resíduos urbanos. Muitas cidades já estão prevendo através de seus PLANOS DIRETORES a reserva de água da chuva nos lotes, e a revisão das taxas de ocupação e seus usos dentro dos lotes, para minimizar os efeitos das chuvas. A utilização de pavimentos permeáveis, reservatórios para aproveitamento da água da chuva, valas de infiltração junto ao recuo de jardim e quintal são alguns dos elementos que podem ser implantados na obra para reduzir a quantidade de chuva escoada para as vias públicas.
Algumas pessoas pensam que o reuso da água da chuva nas residências gera custos altos de implantação, porém, o sistema é muito simples. Existem diversos tipos de cisternas, coletores, filtros e calhas para o aproveitamento da água da chuva, e para a sua reutilização. O importante é ressaltar que a água da chuva armazenada, não deve ser utilizada para consumo humano, sem utilização de um clorador ou similar. Podemos utilizar esta água, também, para lavagem de calçadas, irrigação do jardim, descargas sanitárias, lavagem de carros, etc.
Além de economizar água potável ainda contribuímos para o meio ambiente de nossas cidades!